Analisando a nossa história é correto afirmar que a classe dominante brasileira nunca possuiu qualquer compromisso com a democracia, com o país e o povo. Esse senhores de escravos são sócios subordinados ao Imperialismo dos EUA e que não possuí um projeto de nação soberana e desenvolvida. O golpe contra a Presidente Dilma encerrou o mais longo período democrático da história brasileira (período entre 1945–1964 e 1988–2016 soma ao todo 47 anos de democracia em 517 anos de nossa história de país).
No Brasil 54% da população é negra e mestiça (IBGE), essa população se viu excluída do sistema educacional, e apenas em 1988, com a aprovação do voto para analfabetos pode ter acesso pleno ao direito ao voto. Em nosso país, anualmente são assassinadas em média 60 mil pessoas em nosso país. O poder econômico, político e midiático estão concentrados nas mãos de “meia dúzia” de famílias ricas. Essa classe decadente tem o cinismo de cobrar democracia em Cuba, Venezuela e Coreia do Norte, por exemplo. O fato é que pela ignorância e desconhecimento da realidade desses países, a propaganda da classe dominante consegue formar uma opinião publica hostil contra essas experiencias e de sustentação para ações militaristas contra esses povos e seus governos.
Monopólio da burguesia sobre o Congresso em dados
A Revista Congresso em Foco revelou que ao menos 59 dos 81 parlamentares no Senado têm ou tiveram familiares no exercício de mandatos políticos. Isso representa mais de 73% dos integrantes do Senado. São parentes que se repetem no exercício de outros mandatos políticos, por meio de irmãos, filhos, avôs, pais, netos, sobrinhos e cônjuges com passagem por governos estaduais, prefeituras e pelo Parlamento. Atualmente 21 famílias têm, ao mesmo tempo, representantes na Câmara e no Senado.
Na Câmara, a história é semelhante: pelo menos 62% dos deputados têm raízes ou são precursores de famílias de políticos. Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), por exemplo, representa a quinta geração de um clã que está no Parlamento brasileiro a 200 anos, antes mesmo da criação do Congresso Nacional, no tempo das Cortes Portuguesas do Brasil Colônia.
Famílias ricas também controlam o judiciário
A tese do cientista político Frederico Normanha Ribeiro de Almeida revela o nepotismo e o controle da classe dominante sobre o judiciário brasileiro.
São compostas por juristas que ocupam cargos chave das instituições da administração da Justiça estatal, como o Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça, tribunais estaduais, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O cientista explica:
“No caso dos Tribunais Superiores, não há concursos. É exigido como requisito de seleção ‘notório saber jurídico’, o que, em outras palavras, significa ter cursado as mesmas faculdades tradicionais que as atuais elites políticas do Judiciário cursaram.”
Por fim, outro fator relevante constatado no levantamento é o que Almeida chama de “dinastias jurídicas”. Isto é, famílias presentes por várias gerações no cenário jurídico. “Notamos que o peso do sobrenome de famílias de juristas é outro fator que conta na escolha de um cargo-chave do STJ, por exemplo. Fatores como estes demonstram a existência de uma disputa política pelo controle da administração do sistema Judiciário brasileiro”, conclui Almeida.
Apenas 9 famílias controlam todos os meios de comunicação.
Dando nome aos bois: Abravanel (SBT), Bloch (Antiga Manchete), Civita (Abril), Frias (Folha), Levy (Gazeta), Marinho (Globo), Mesquita (O Estado de S.Paulo), Nascimento Brito (Jornal do Brasil) e Saad (Band).