O golpista venezuelano, Juan Guaidó, anunciou neste sábado (2/2) que começará em breve a chegar “ajuda humanitária” na Venezuela. O capacho norte-americano não deu detalhes sobre que tipo de “”ajuda humanitária” que deve entrar no território venezuelano, mas falou de uma “coalizão internacional para ajuda humanitária e liberdade da Venezuela”.
Segundo ele, pontos de entrada dessa suposta ajuda humanitária estão previstos nas fronteiras com Brasil, Colômbia e por uma ilha no Caribe. “Já temos três pontos de aprovisionamento para a ajuda humanitária: Cúcuta (Colômbia) e outros dois. Um ficará no Brasil e outro em uma ilha do Caribe”, declarou Guaidó, no palanque de onde se exibia em uma manifestação.
Além de dizer que todas as possibilidades estão sobre a mesa, incluindo a opção militar. “Nós próximos dias começará uma coleta de TUDO QUE FOR NECESSÁRIO para a sobrevivência de nosso povo”, anunciou.
Governo eleito na fraude se reuniu com conspiradores venezuelanos.
No dia 17/01, o Itamaraty se reuniu com conspiradores e traidores venezuelanos. O mesmo declarou agir para derrubar o governo democraticamente eleito do Presidente Nicolás Maduro.
E sabido por todos e até o momento não foi desmentido pelo próprio governo, que o governo golpista do Brasil está envolvido em uma conspiração para assassinar o Presidente Maduro e promover uma intervenção militar na Venezuela.
Trump confirmou pode enviar tropas para Venezuela
No mesmo dia em que o vende-pátria Guaidó dava essas declarações sobre “ajuda humanitária”, o presidente norte-americano, Donald Trump, voltou a dizer à rede de televisão CBS que a possibilidade de intervenção militar dos EUA na Venezuela é “uma das opções”.
Estados Unidos, seus aliados e países satélites ampliam as sanções ilegais contra a Venezuela.
Nas ultimas semanas, os Estados Unidos, seus aliados e governos serviçais na América Latina ampliaram as medidas de bloqueio econômico contra a Venezuelana.
Com a cumplicidade da oposição golpista na venezuela, os países imperialistas vem roubando as riquezas do povo venezuelano no exterior. Na semana passada, 14 toneladas de ouro, o equivalente à U$S 500 milhões, depositados no Banco da Inglaterra foram roubados pelo governo britânico e este se recusa a devolver. Da mesma forma, os EUA pilharam a empresa venezuelana CITGO no seu território.
O objetivo dessas sanções é alem de garantir recursos para financiar os golpistas dentro e fora da Venezuela, promover grande penúria para o povo venezuelano. Tratasse de uma estratégia antiga dos Estados Unidos que visa desestabilizar governos e justificar intervenções.
Relatório da ONU afirma que sanções violam o direito internacional e prejudicam o povo Venezuelano
Na quarta-feira passada, dia 30/01, em relatório da Comissão de Direitos Humanos, o coordenador Idriss Jazairy afirmou que o uso das sanções por potências de fora para retirar um governo eleito é uma violação de todas as normas da lei internacional. A ONU afirma que as sanções só podem ser aplicadas a menos que seja aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU, como requerido pela Carta das Nações Unidas.
O relatório afirmou que as sanções econômicas aplicadas contra a Venezuela representam grande penúria ao povo do país, pois dificulta o acesso a alimentos, remédios e outros bens de primeira necessidade. Apesar de não haver escassez generalizada no país, há uma cotização desses recursos por conta das sanções.
Desde o chamado “bombardeio humanitário” contra a Líbia, os Estados Unidos vem sistematicamente aprofundando e violando as resoluções da ONU, quando esta contraria seus interesses. Essas medidas unilaterais esvaziam e enfraquecem os espaços da Assembleia Geral.
Grupo de Lima se reúne amanhã para organizar novos ataques contra a Venezuela.
Amanhã, dia 04 de fevereiro, na cidade de Ottawa no Canadá, se reunirá o Grupo de Lima. O Grupo de Lima é formado por países alinhados aos Estados Unidos e que passaram recentemente por golpes de estado, por Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai e Peru. Canadá e México também fazem parte do grupo, mas o governo Mexicano se opõem a qualquer tentativa de invasão miliar contra a Venezuela. O objetivo da iniciativa é buscar a derrubada do governo Venezuelano e implantar uma ditadura no país à serviço dos Estados Unidos.
Nessa reunião, o Peru pedirá ao Grupo de Lima que rompa relações diplomáticas com Venezuela, afirmou o ministro da Relações Exteriores peruano, Néstor Popolizio. Também serão anunciadas uma série de medidas de imigração, políticas e financeiras que pretendem derrubar o governo democraticamente eleito de Maduro.
Esses países reconhecem unicamente a representação eleita da Direita dentro da Assembleia nacional, mas não reconhecem a eleição de Nicolás Maduro eleito pelo mesmo sistema eleitoral. Afinal, com o fim da “era das eleições” a direita seja onde for só reconhece eleição que ela ganhe.
EUA e aliados enviam recursos para financiar terroristas e golpistas
Esta semana o vice-presidente brasileiro, o general Mourão, declarou que Brasília iria prestar ajuda humanitária à Venezuela.
Na sexta-feira (1°) a Agência de Cooperação e desenvolvimento da Suécia anunciou que pretende destinar uma verba de mais de US$ 7 milhões para ajudar os venezuelanos. Os Estados Unidos também indicaram que enviaram US$ 20 milhões. Esses valores ridículos logicamente não serão aplicados em ajuda humanitária, mas sim no financiamento de grupos paramilitares para promover ações terroristas dentro da Venezuela.
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