Em seu plano orçamentário para o ano de 2020, o governo dos Estados Unidos incluiu uma reserva de US$ 500 milhões para “apoiar a transição de regime” na Venezuela. A dita “transição de regime” é uma retórica para justificar o golpe de Estado. A proposta fiscal incluíram cortes nas políticas sociais do povo norte-americanos e aumentou em 5% o gasto militar.
Em uma carta destinada ao Congresso dos EUA, o Departamento de Estado, em nome de seu chefe Mike Pompeo, expressou a necessidade de ter esses recursos aprovados para “apoiar o povo da Venezuela contra a tirania”. Claro que não se tratam de boas intenções, já que os EUA aprofundam as sanções que impedem a Venezuela de comprar medicamentos, alimentos e agora sabotam a energia da nação – causado danos e mortes.
Outros aspectos do plano incluem uma redução na ajuda aos países da América Central, com os quais o governo dos EUA mantém uma postura hostil, porque é o ponto de origem dos principais fluxos migratórios para os Estados Unidos. Em outra parte expandiu os gastos com a “luta contra as drogas”, cujo mercado é a CIA quem controla, para a América Latina, com a Colômbia recebendo a maioria desses recursos (US$ 209 milhões).