O governo venezuelano manifestou nesta terça-feira “sua total rejeição das perigosas declarações dos presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump e do Brasil, Jair Bolsonaro”, em referência à ameaça, já reiterada, de uma agressão militar contra o país sul-americano .
Trump deu as declarações ao lado de Bolsonaro nesta terça-feira na Casa Branca, durante a visita do chefe do governo brasileiro, que garantiu ser um admirador de seu par americano.
Em um comunicado divulgado pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, o governo bolivariano disse que era grotesco “ver dois chefes de Estado com responsabilidades internacionais defender a guerra sem qualquer desagrado, em flagrante violação da Carta das Nações Unidas”.
O governo venezuelano também expressou sua preocupação com a “influência militarista dos EUA sobre o Brasil e as teses supremacistas de Donald Trump sobre Jair Bolsonaro”. Sem dúvida, os dois presidentes refletem as ideias mais retrógradas para os povos da região, bem como para a paz e a segurança global “.
O texto enfatiza que a Venezuela denuncia novamente as ameaças de intervenção militar perante a comunidade internacional. “Nenhuma aliança neofascista conseguirá superar a vontade independente e soberana do povo venezuelano”, enfatiza a chancelaria.
Mais sanções: ouro venezuelano
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou na terça-feira sanções contra a Companhia Mineira de Mineração da Venezuela (Minerven), ligada à Corporação venezolana de Guayana (CVG). Além disso, Trump disse que as sanções contra a Venezuela poderiam ser “muito mais duras”.
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