Em Washington nos Estados Unidos, 10 de abril, na sede do Centro de Estudos Estratégicos Internacionais [Um órgão de propaganda do governo dos EUA, petroleias e indústria bélica], foi realizada uma reunião secreta na qual foi discutida a utilização da força militar para uma intervenção na Venezuela.
O Jornalista americano Max Blumenthal, no portal GrayZone em 14 de abril, teve acesso a lista de 40 participantes da reunião. Nesse encontro participaram funcionários do Departamento de Estado dos Estados Unido, generais da Colômbia, diplomatas do Brasil e USAID preparam um plano de guerra militar contra o país sul-americano.
Roger Noriega, diplomata estadunidense, disse publicamente que favorece um exército (mercenário), formado supostamente por venezuelanos na Colômbia e pago com dinheiro de Citgo [empresa petroleira venezuelana roubada pelos EUA], que entrará na Venezuela apoiado pelos Estados Unidos e Colômbia e dividirá o território da Venezuela como aconteceu na Líbia. Roger Noriega tem a experiência com Elliot Abrams e participaram na guerra contra a Nicarágua organizando “Los Contras”.
Outro plano apoiado pelo senador Richard Lynn Scott, pelo estado da Flórida, é formar um Exercito Multinacional. Quer dizer, Brasil, Colômbia, Chile e Estados Unidos, com a desculpa da suposta ajuda humanitária atacariam a Venezuela pela Colômbia e Brasil. Essa proposta será defendida na próxima terça-feira, dia 23, por Gustavo Tarre Briceño, representante de Guaidó, na OEA.
No dia 15 de abril, o chamou o Grupo Lima aprovou uma resolução apoiando o aumento das sanções ilegais contra a Venezuela e pediram o golpe do presidente constitucional desse país, Nicolás Maduro. Afirmaram uma declaração sinalizando o “Cuidado com a Fronteira”, uma clara ação dissimulada para justificar a guerra.
Apesar das declarações dos militares dizendo que não haverá guerra, todas as movimentações sinalizam o contrário. Não devemos acreditar em nenhuma palavra nesses funcionário dos Estados Unidos, devemos nos manter em alerta, mobilizados contra a guerra na Venezuela e em apoio à Maduro e a revolução.
Não acredito em nada disso. O Brasil não suporta uma guerra nem se ficar situado a 100 km da fronteira por total falta de recursos. Se pensarmos em táticas de guerrilha, já vira piada, porquê nem com o comando vermelho conseguem resultados satisfatórios. Com a Rússia na parada, piorou, porquê no cenário sírio, com toda a facilidade relativa que tiveram os EUA, que até apoio aéreo e terrestre que ofereceu aos terroristas, obtiveram resultados. Que estratagema seria esse, colocar colombianos e brasileiros para brincarem de tiro-ao-alvo para tentar fazer “crescer o bolo?” Improvável!!!
CurtirCurtir