A primeira questão
que precisa ser analisada são as falácias; para abordar a realidade
sobre os investimentos em educação na última década no Brasil e
desmistificar o mito dos poucos investimentos na educação pública
nos governos petistas.
A primeira questão é analisar os
investimentos diretos, em gastos correntes, em educação para
entender como foram estas políticas de investimento público.
A
começar pelo FUNDEF (1998) e FUNDEB (2006), se associarmos o
crescimento desses fundos de investimentos temos duas curvas
distintas, uma de 2000-06 (Crescimento total de 104,5%, com média de
14.9% ao ano) e outra de 2006-12 (Crescimento total de 193,6%, com
média de 27,6% ao ano), mostrando um crescimento de 85% nos
investimentos federais na educação a partir do segundo mandato do
governo Lula, reforçando a importância da criação do FUNDEB para
alocação de investimentos federais, que estão presentes no site do
MEC.

Parte importante desse crescimento possui correlação direta em como o FUNDEB foi capaz de complementar os investimentos aos estados que não conseguiram alcançar o custo/aluno médio estipulado a cada ano, que pode ser visto no site do FNDE; crescimento representado também pelo aumento do orçamento do FNDE percebido também nesses dois períodos distintos, com um crescimento de 91,6% em 2000-06 e um crescimento de 320% em 2006-12.


Já a mudança organizativa em 2006 em relação ao modelo de arrecadação do Salário Educação não necessariamente criou aumento da arrecadação dessa origem, tendo um aumento de arrecadação de 150% no período 2000-06 em detrimento a um aumento de 113% em 2006-12, mudança esta que pode ter relação com o aumento das isenções tributárias pós 2006, comprovando que mesmo com a diminuição de arrecadação de uma fonte não houve cortes na pauta.
As falácias da extrema-esquerda que teima em afirmar que os governos petistas sempre tiveram relação com o neoliberalismo e o desmantelamento da educação nacional pelo Governo Federal não se sustentam pela comprovação que os governos petistas antes do golpe implantado pelo PSDB pós derrota em 2014 e das marchas reacionárias de 2013 foi representado por imenso crescimentos nos investimentos federais na educação nacional.
