Apesar de não reconhecermos a legitimidade do governo Bolsonaro, é dever institucional do GSI [Gabinete de Segurança Institucional] garantir a segurança das viagens presidenciais. O GSI possui instrumentos para monitorar todos os aspectos relacionados a logística e segurança das comitivas presidenciais, afim de evitar possíveis crises institucionais.
A Abin [Agência Brasileira de Inteligência] é um órgão subordinado ao GSI e tem total capacidade técnica para obter informações relacionadas à possíveis crimes dentro das Forças Armadas, especialmente em um ambiente mais controlado e restrito como é a comitiva presidencial.
Além de todos os instrumentos de monitoramento que dispõem o GSI, comandado pelo golpista Heleno, há uma rede de colaboração e troca e informações entre o GSI e a Força Aérea [FAB]. A FAB é responsável por controlar e informar ao GSI todos equipamento e cargas transportadas em voos oficiais.
Apesar do descaramento do General Heleno, que tentou culpar o Governo Dilma pela falta de monitoramento [o que é uma mentira deslavada pois os governos petistas dobraram os recursos na ABIN], todo o esquema de segurança permanece vigente e é impossível afirmar que um traficante passe burle a segurança do Serviço de Inteligência sem consentimento do mesmo.
Muito eficiente para espionar a esquerda e empresas brasileiras, mas “incapaz” de monitorar as milicias e o tráfico de drogas dentro da comitiva presidêncial, já em 2016, o ex-chefe do GSI, Sérgio Etchegoyen, vangloriava-se: “ABIN tem megabanco de dados de movimentos sociais”. Na época, o GSI foi fundamental para sustentar o golpe de Estado contra Dilma e usado para monitorar empresas brasileiras, comunidades indígenas e quilombolas, assentamentos do Movimento dos Sem Terra, mobilizações, greves, sindicatos e manifestações que ocorreram no país.
” Estou conversando com os generais, comandantes militares. Está tudo tranquilo, os caras dizem que vão garantir. Estão monitorando o MST, não sei o quê, para não perturbar.” [ Romero Jucá em aúdio divulgado no golpe]
O crime denunciado, na última terça-feira [dia 25], donde um sargento da FAB foi pego traficando 39 kg cocaína por autoridades espanholas, revela que o militar traficante tinha a certeza da impunidade e o apoio dos militares brasileiros. O militar já traficava por um logo tempo, tendo viajado 18 vezes em comitivas com o miliciano presidente eleito na fraude.
O crime evidencia algumas análises que o Editorial Voz Operária realizou:
Em primeiro lugar, a nova Ditadura Militar está impulsionando as milícias e o PCC para terem o monopólio do tráfico de drogas no Brasil contra as outras facções criminosas.
Em segundo, a cotação mínima para 39 kg de cocaína está ao redor de 5 milhões de dólares, ou seja a nova Ditadura Militar está financiando suas operações através do tráfico de drogas.
Não é nenhuma coincidência, que após o golpe de Estado financiado pelos EUA, os militares golpistas estejam envolvidos no tráfico internacional de drogas. É amplamente documentado que a CIA é a grande operadora do trafico internacional e financiou as ditaduras militares na América Latina.
Após esse golpe, o verdadeiro poder Executivo do Brasil está nas mãos do GSI, idealizado pelo agente da CIA no Brasil Norman Duyane, que copiou o modelo do Gabinete de Segurança dos Estados Unidos. No GSI encontramos todo o cartel vende pátria do generalato: Villas Bôas, Augusto Heleno, Sérgio Etchegoyen e entre outros.
O GSI também foi o responsável por autorizar a venda da Embraer à Boeing, também é fato que a CIA sempre utilizou empresas de aviação norte-americanas para transportar drogas pelo mundo. Ou seja, a Embraer não foi entregue somente para desmantelar nossa industria aeropespacial e de defesa, mas para integrar-la ao crime organizado.

Deixa eu ver se entendi:
O cara era funcionário da comitiva há anos, só o prenderam sob investigação internacional no governo Bolsonaro.
E culpam o cara pela existência do esquema?
A velha tática: acuse-os do que é
Culpe-os pelo que faz
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Republicou isso em Gustavo Horta.
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