Durante 14 meses, o serviço de inteligencia venezuelano mapeou e desmantelou uma nova tentativa de golpe de Estado, que contou com o apoio dos militares dos EUA e Israel. O resultado das investigações foi apresentado pelo Ministro de Comunicações, Cultura e Turismo, Jorge Rodriguez, revelando ao mundo detalhes do plano golpista, em conferência de imprensa no dia em 26 de junho.
O golpe de Estado estava marcado para ocorrer nos dias 23 e 24 de junho e incluía planos para o assassinato dos principais líderes do governo. O plano criminoso era invadir o Banco Central e roubar 146 fuzis e riquezas para financiar ações terroristas.
Do Banco central o grupo golpista invadiria a base militar La Carlota, na capital, e o ataque seria responsável do general Raul Isaias Baduel, que foi preso no Serviço de Inteligência Bolivariana (Sebin) desde 2009 por desvio de dinheiro público e tentativa contra a integridade da nação, em seguida, proclamá-lo presidente do país.
Aparentemente, a conspiração contemplava a incursão de agentes estrangeiros, incluindo mercenários norte-americanos e israelenses, em três grupos de combate predeterminados, para bombardear o Palácio de Miraflores, sede do governo para matar o presidente Nicolas Maduro, a Primeira Dama, Cilia Flores, o Presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Diosdado Cabello, e 95% dos generais das Forças Armadas.
O Ministro venezuelano também anunciou o plano, como parte do qual, apreendeu 140 mil cartuchos de metralhadora, que seriam utilizados pelos golpistas para sustentar 3 dias de conflito.
Em seguida, o Ministro especificou que o novo golpe e o fracassado golpe de 30 de abril envolvem os governos dos Estados Unidos, Colômbia, Chile e Panamá.
As autoridades venezuelanas têm relatado em inúmeras ocasiões, provocação orquestrada por Washington e Bogotá para provocar um levante militar na Venezuela, a fim de forçar a saída do Presidente Maduro.
