O Comando Operacional Estratégico de Forças Armadas Nacional Bolivariana (CEOFANB) detectou, através de sistemas integrados de defesa aeroespacial, um modelo de aeronave de inteligibilidade e exploração do modelo EP-3E, dois Estados Unidos em território venezuelano, na sexta-feira, 19 de julho .
O CEOFANB procede a interceptá-lo com o uso de aeronaves Sukhoi Su-30 para aplicar os procedimentos internacionais estabelecidos pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI).
Inicialmente, o EP-3E dos EUA não cumpria os procedimentos acima mencionados, por isso foi forçado a abandonar o espaço aéreo venezuelano.
Até agora, no ano de 2019, 76 aviões dos Estados Unidos violaram o espaço aéreo venezuelano, sendo esta última a ação mais provocativa e ofensiva, nas palavras do CEOFANB.
Essas operações se intensificaram desde que o governo dos Estados Unidos ameaçou a “opção militar” contra a Venezuela, em janeiro deste ano, quando Juan Guaidó proclamou-se presidente com a ajuda da CIA.
Por outro lado, os Estados Unidos, através do Comando Sul, atacou a Rússia, afirmam que a Rússia ajudou “o regime ilegítimo de Maduro” em seu fortalecimento militar, e publica fotos e vídeos da expulsão de uma aeronave EP-3E americana.
No entanto, como no recente caso iraniano, o Comando Sul alega ter voado sobre águas internacionais. Esta declaração é uma falácia e é uma provocação militar dos EUA.
Além disso, para envolver a Federação Russa, que tem acordos bilaterais com a Venezuela em matéria de cooperação militar, o evento consiste em agregar geopolítica ao controle de danos manifestado pelo Comando Sul, que sempre manteve um status de superioridade na região.
O representante venezuelano na Organização das Nações Unidas (ONU), Samuel Moncada, denunciou a provocação dos Estados Unidos afirmando: “Os traficantes da guerra em Washington estão desesperados para fazer um incidente que justifique uma agressão militar contra a Venezuela”.
Moncada anexou à sua mensagem uma nota do Comando Operacional Estratégico das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (Ceofanb), que condena a continuação das “agressões imperiais”.
O ministro da Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, mostrou evidências da incursão ilegal do avião espião americano, além de outras 78 incursões que fez em 2019. O Ministro levantou a suspeita que o avião norte-americano interceptado, no último dia 19 de julho, estaria realizando operações de ataque eletromagnético. Dois dias depois do ocorrido, parte da Venezuela foi atingida por um novo apagão.
