Não é de hoje que o imperialismo ataca a soberania de países com viés nacionalistas, não a toa que atualmente no Brasil vivemos uma realidade arquitetada por meio de um golpe que destituiu o governo democrático de Dilma Rousseff para impor por meio do governo ilegítimo de Michel Temer, e atualmente no governo ilegal de Bolsonaro, a agenda neoliberal de destruição da indústria, emprego e direitos trabalhistas conquistadas com muito esforço através da operação Lava-Jato que destrói a economia nacional.
Esses ataques não são de hoje, já que a Líbia, Síria, Ucrânia, Iraque e outros países já receberam a chamada “Ajuda Humanitária” dos EUA e UE, hoje em dia o ataque a Cuba, Venezuela e Coreia do Norte nada mais são do que formas de pressão do imperialismo contra a China e a Rússia para mostrar seu poder por meio da guerra de informações, normalmente aceitas de forma acrítica pela “Esquerda Amarela” e pelos esquerdistas que não apoiam e atacam igualmente a China e Rússia como aceitaram o golpe no Brasil como justificativa de que o país não representava as “vontades” dos trabalhadores.
O exemplo da democracia na Coreia do Norte (República Popular Democrática da Coreia – RPDC) deve sempre ser lembrada para atacar as mentiras do imperialismo em suas diversas formas: seja pelo PIG, seja pelos “Democratas Republicanos” e/ou seja pela Esquerda Amarela.
O que temos na RPDC é uma nacionalismo que não aceita intervenções externas e nem acatou as vontades das elites econômicas e dos traidores de classe, diferentemente do apresentado no Brasil o país funciona com somente uma câmara (Unicameral) que recebe o nome de Assembleia Popular Soberana (APS), composta por 687 eleitos populares oriundos em sua maior parte da classe trabalhadora, a essa assembleia cabe a adoção de leis ordenanças e decisões ao nível estatal, podendo eleger e destituir quadros do governo.
A constituição aprovada em 1972 define que o país como um estado de viés Socialista orientado pela ideia Juche, mesmo que o Partido do Trabalho da Coreia seja a direção do país a APS constituída em sua maioria por mais 2 partidos:
– Partido Social Democrata da Coreia
– Partido Chondoista Chongu
Além desses partidos existe também a presença de independentes eleitos para a APS.
O que mais impressiona é a forma da eleição no país, cada região local possui reuniões presidida pela FRENTE DEMOCRÁTICA DE REUNIFICAÇÃO DA PÁTRIA, onde a população elege o seu representante que será direcionado para participar das eleições parlamentares, por isso é comum existirem um único candidato local e com aprovações próximas de 100%, já que para ser direcionado as eleições parlamentares o candidato precisa ter pelo menos de 70% de aprovação da região, isso garante uma maior isonomia da política nacional e retira a possibilidade de controle de decisões políticas regionalizadas no país.
A defesa da democracia Norte Coreana a partir de um maior conhecimento de sua democracia interna é de fundamental importância para tanto não aceitarmos as imposições do imperialismo seja por meio do PIG ou da “Esquerda Golpista”.
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