No Equador se mantem a tenção política entre o governo golpista de Lenin Moreno e os setores indígenas, porque depois de duas semanas de mesas de diálogo, a Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador [CONAIE] suspendeu o diálogo por falta de garantias em comprimento pela palavra empenhada por Lenin Moreno.
Assinalaram a intransigência do executivo em firmar acordos econômicos favoráveis ao povo, Jamen Vargas, presidente da confederação, disse que não querem debater simplesmente o tema dos subsídios se não revisar os contratos petroleiros do estado, a situação das empresas publicas e assim como revisar os acordos e os termos que chegaram com o fundo monetário internacional.
Representantes da CONAIE afirmam que o presidente golpista Lenin Moreno não fomentou um ambiente de diálogo e acordos, mas pelo contrario só pretende impor medidas neoliberais aos equatorianos.
Os indígenas convocaram estabelecer o parlamento dos povos para construir um projeto de novo modelo econômico para o equador. A CONAIE também vai denunciar o governo de Lenin Moreno diante dos organismos internacionais por conta da violação dos direitos humanos, acordos em princípios de outubro, e assinalam que se mantem firmes na exigência de renuncias de ministros que são responsáveis diretamente pelo massacre perpetrado contra os equatorianos.
Pela sua parte, as universidades do equador também condenaram as palavras do ministro de defesa de acusar as universidades de “serem as organizadoras dos protestos contra Lenin Moreno”.
Setores do Correrismo sinalizam que o estabelecimento de diálogos com o traidor Lênin Moreno foi um erro e uma derrota do movimento, e que apenas serviu para dar tempo ao governo na preparação de uma nova ofensiva neoliberal contra os equatorianos.
O governo golpista, aproveitando-se da vacilação de alguns líderes indígenas, conseguiu dividir o movimento entre correiosmo e indígenais, e estes últimos claramente entraram na confusão política de priorizar a elaboração de “propostas de governo”, quando a esquerda nacionalista já tem as propostas elaboradas, pois já foram governo durante dez anos e o maior problema atual do Equador é exatamente o governo golpista.
É questão de tempo para que o povo equatoriano se levante novamente, mas dessa vez com mais força e já experiente com a manobra de Lenin Moreno.
