Nos dias 15 e 16 de fevereiro, a Venezuela realizou com sucesso exercícios militares denominados de “Escudo Bolivariano”. Os exercícios militares realizados possuem o objetivo de fortalecer a defesa territorial contra intervenções estrangeiras, inclusive de países vizinhos como Colômbia e Brasil. Uma das principais motivações do exercício é o recrutamento de soldados venezuelanos pelo exército brasileiro. A operação de defesa contou com todos os componentes militares, inclusive com a milícia bolivariana e os coletivos populares. No total, foram mobilizados mais de 2 milhões e meio de combatentes.
Logo após os exercícios, Nicolás Maduro e o alto mando militar venezuelano denunciaram os militares brasileiros de estarem cooptando militares venezuelanos e planejando novos ataques e intervenções às instalações militares venezuelanas. No dia 22 de dezembro de 2019, militares cooptados pelo exército brasileiro atacaram um destacamento militar venezuelano, matando um agente e roubando mais de 100 fuzis e dois mísseis. Os terroristas que participaram deste ataque levaram esses armamentos ao Brasil e publicaram fotos em território brasileiro.
Maduro também afirmou que o regime golpista brasileiro tem o objetivo de gerar um conflito armado contra a Venezuela, atendendo aos interesses dos Estados Unidos. Ainda essa semana, Maduro denunciou as sanções econômicas e bloqueios do governo americano à corte internacional penal de Haia, nos Países Baixos.
