O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, foi o primeiro chefe de Estado ao chegar no México para se reunir à sexta conferência da Comunidade dos Estados Latino Americanos e Caribenhos – CELAC, que iniciará, amanhã, sábado, dia 18 de setembro, na Cidade do México.
O encontro será encabeçado pelo Presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, em sua condição de presidente da organização, e contará com a presença de 33 países da região, sendo 12 presidentes e 12 vice-presidentes e 3 chanceleres.
Na pauta da conferência está a criação da Agência Latino-Americana e Caribenha do Espaço (ALCE), proposta referendada pelo organismo em finais de outubro do ano de 2020. O papel da nova Agência é melhorar as telecomunicações, monitoramento ambiental, transporte, acompanhamento climático e telemedicina.
O presidente López Obrador também levará a proposta de substituição da OEA (Organização dos Estados Americanos) pela CELAC, como mecanismo oficial de integração regional. Segundo Obrador e outros chefes de Estado, a OEA tornousse um instrumento anacrônico que provou sua obsolescência na paralisia diante da crise sanitária que atravessa a região. Nesse momento, o principal objetivo da CELAC será aprofundar a luta regional contra a COVID-19.
Em seu site oficial, o Grupo de Puebla, que é um mecanismo político que aglutina 52 líderes progressistas de 16 países latinos e caribenhos, saudou a conferência da CELAC e manifestou apoio a proposta de Obrador.
Durante seu discurso em ocasição do 211 aniversário da independência do México, na presença do Presidente de Cuba e do embaixador dos EUA, o presidente Obrador chamou ao governo de Biden para levantar o bloqueio contra Cuba. Obrador afirmou que não adianta os países apena votarem e que é preciso atuar contra o bloqueio, como por exemplo como fez o México ao enviar equipamentos e medicamentos à Cuba no combate ao coronavírus.
